O auxiliar de serviços, Caio Silva de Souza, 23 anos, suspeito de acender e soltar o rojão que matou um cinegrafista da TV Bandeirantes em um protesto no Rio de Janeiro, na última semana, foi preso na madrugada desta quarta-feira (12), em uma pousada na cidade de Feira de Santana, na Bahia.
Procurado desde a noite de segunda (10), quando a Justiça do Rio decretou sua prisão temporária, o suspeito foi cercado e encontrado em uma pousada chamada Gonçalves, perto da rodoviária da cidade por volta das 2h (3h no horário de Brasília). Ele não ofereceu resistência. O voo que levará Caio para o Rio de Janeiro está previsto para chegar ao aeroporto do Galeão às 8h40 de hoje, de onde será levado para a Cidade da Polícia, no Jacarezinho, no subúrbio da cidade. A prisão foi efetuada pelo delegado que investiga o caso, Maurício Luciano de Almeida e Silva, da Polícia Civil do Rio. Ele estava acompanhado do advogado de Caio, Jonas Tadeu, que também defende outro rapaz envolvido no caso, Fábio Raposo, que está preso. Caio Souza contou após a prisão que pretendia fugir para a casa de um avô no Ceará, quando foi convencido por telefone pela namorada a se entregar à polícia. Apontado como responsável por acender e posicionar o rojão que causou a morte do cinegrafista Santiago Andrade, ele alegou logo após a prisão que não sabia que o artefato era um rojão e sim o explosivo conhecido como "cabeção de nego". Ele pediu ainda desculpas pela "morte de um trabalhador", como ele própio, sua mãe e seu pai. De acordo com a polícia, é Caio Souza quem aparece nas imagens registradas por fotógrafos e cinegrafistas usando calça jeans e camisa cinza suada.
Bocão News
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