Inquéritos civis contra a
poluição sonora estão sendo conduzidos pela 1ª Promotoria de Justiça de Santo
Antônio de Jesus, inclusive contra igrejas. O promotor público Julimar Barreto
explicou, em entrevista ao repórter Reginaldo Silva que mesmo templos
religiosos podem ser consideradas fontes de incômodo, desde que hajam queixas de
cidadãos.
“O vizinho que está próximo à
uma igreja também tem o direito de descansar. Muitas igrejas extrapolam o
limite no volume de som e se isso não for resolvido pela lei pode gerar no
cidadão a noção de que tenha de fazer justiça com as próprias mãos. É isso que
nós temos de atuar, fiscalizando para evitar o pior”, disse.
O caso de um posto de
combustíveis na cidade onde clientes de uma loja de conveniência abrem fundos
de carros com som a toda altura também foi lembrado. ” O dono do posto também é
responsável pela atitude dos seus clientes”, alertou. ” O mesmo vale para
proprietários de bares onde clientes também descumprem a Lei do Silêncio. Podem
receber multas pesadas, crime ambiental e até mesmo perder o alvará de
funcionamento”, comentou.
Ao que tudo indica, o
Ministério Público de Santo Antônio de Jesus está determinado a realizar uma
campanha acirrada contra um dos principais males da convivência no mundo
moderno: O excesso de barulho praticado por quem se acha no direito de
incomodar ao próximo.
A tendência é de que, com a
determinação, novas ações de incomodados comecem a chegar a
promotoria.(Blogdovalente)
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