Policiais civis e militares
comemoram a sanção da lei que tipifica como crime hediondo e qualificado
aqueles cometidos contra policiais. O deputado estadual Soldado Prisco (PSDB),
ex-presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do
Estado da Bahia (Aspra), disse que a legislação deveria ter sido proposta e
sancionada antes, mas “veio a calhar nesse momento”. “A vitória veio num
momento extremamente importante, já que o número de mortes está acontecendo de
forma absurda”, completou Prisco. O presidente do Sindicato de Policiais Civis
(Sindipoc), Marcos Maurício, acredita que a legislação beneficia e vem em boa
hora, mas não vai reduzir a criminalidade.
De acordo com o policial, o que
falta aos policiais é segurança jurídica para trabalhar. “A polícia adota um
modelo de segurança e esse modelo está equivocado. É algo a ser debatido e
modificado. O ideal seria trazer segurança na gestão de como o policial iria
atuar, quais garantias de lei como profissional de segurança pública”, sugeriu
Maurício. Nesta terça-feira (7), a presidente Dilma Rousseff (PT) sancionou a
lei que torna crime hediondo e qualificado o assassinato de policiais civis,
militares, rodoviários e federais. Integrantes das Forças Armadas, da Força
Nacional de Segurança Pública e do Sistema Prisional, seja no exercício da
função ou em decorrência dela, e seus cônjuges, companheiros ou parentes
consanguíneos até terceiro grau também são acolhidos pela legislação. BN
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