19 de agosto de 2015

Paulistanos usam mais o Facebook do que Whatsapp, aponta pesquisa

O uso de redes sociais pelos paulistanos, como já diz nossa percepção, é ampla. Agora, uma pesquisa com mais de mil pessoas confirma: 96,3% dos entrevistados na cidade de São Paulo possui conta/perfil em alguma plataforma. Este é um dos resultados do estudo "O Comportamento dos Usuários na Internet", encomendado pela FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) e divulgado na última terça-feira (18). A rede preferida é o Facebook (88,9%).
Em segundo lugar, aparece o WhatsApp (85,1%), seguido do Instagram (35,4%) e do Youtube (25,8%). O Google + (20,6%) está a frente do LinkedIn (15,5%) e do Twitter (13,8%). A maioria dos internautas (73,2%) informou disponibilizar apenas informações básicas (cidade, data de nascimento e e-mail) em seus respectivos perfis. Já o índice de usuários que bloqueiam o conteúdo para quem não faz parte de sua rede de relacionamento é um pouco menor (70,1%). Ainda assim, segundo a pesquisa, 13,1% dos usuários já sofreram assédio, bullying ou algum tipo de perseguição devido a informações disponibilizadas nas redes sociais. Outros 9,8% dos entrevistados disseram ter sido vítimas do uso indevido de informações inverídicas postadas na internet, apesar de 95,3% negarem divulgar informações falsas sobre outras pessoas ou sobre si mesmo. 
Impacto negativo nas horas de sonos 
Para traçar os hábitos comportamentais, profissionais e sociais dos internautas paulistanos, a FecomercioSP levantou ainda as motivações para o uso da rede, os dispositivos mais utilizados para o acesso, os aplicativos mais baixados e o uso da internet nas interações e relacionamentos. E identificou que essa conectividade impacta de maneira negativa as horas de sono e descanso de mais da metade dos usuários da cidade de São Paulo (53,7%). O telefone celular foi apontado por 70,1% dos ouvidos como meio de acesso mais frequente. O desktop é usado por 16,7% dos paulistanos, enquanto o notebook por 11,5%. O tablet é recorrido por apenas 1,6%. O entretenimento foi citado como a principal finalidade de uso, como opção de 81,7% dos entrevistados. 68,8% também citou a busca de informações para justificar o acesso à internet. No terceiro lugar, aparece o trabalho (49,9%), seguido de compras virtuais (18,4%), encontro entre pessoas (16%) e comparação de preços (15,1%). Não à toa os aplicativos de redes sociais lideram com bastante folga o ranking de aplicativos mais usados, com 85,1%. Os apps de jogos ocupam a segunda colocação (43,4%), seguidos dos de localização (40,8%), dos bancários (36,8%) e dos de notícias (23,7%). Neste quesito, o que chama a atenção, é a falta de popularidade dos gerenciadores de arquivos de nuvem (0,6%). A internet também tem influência no coração de um pouco menos da metade (41,2%) dos internautas que afirmam já ter conhecido pessoas pela rede para relacionamentos afetivos. A mesma parcela (41,1%) também diz ter sofrido algum tipo de problema em relacionamentos afetivos devido ao uso das redes sociais.
UOL

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