O presidente do Bahia, Marcelo Sant’Ana, falou sobre pontos polêmicos de sua gestão, a começar pela não utilização de Wilson Pittoni, que pode deixar o Tricolor no final da temporada e ser contratado pelo rival Vitória. Em entrevista à rádio Metrópole, Marcelo confessou que o atleta recusou a proposta do time para renovar contrato.
“Ele não joga por opção do técnico Charles. Sobre a parte administrativa não posso garantir que ele assinou contrato com o Vitória.
O Bahia ofereceu a renovação para ele e ele não quis, depois fez uma contraproposta que não estava nas condições financeiras do Bahia. O Bahia assumiu que pagaria um débito do jogador, ele julgou que não era uma proposta interessante, mas a gente não voltou a conversar”, disse.
Sobre o Vitória, Marcelo afirmou que a folha do Bahia é muito mais barata que a do rival, mas há jogadores no rubro-negro baiano com quem a diretoria do Bahia gostaria de contar.
“Erramos em contratações, mas erramos pois temos uma folha de um milhão contra R$ 2,5 milhão do Vitória e do Botafogo. O Vitória tem jogadores que eu gostaria de contar, o Botafogo tem o melhor goleiro do Brasil. Claro que, se subirmos, temos que investir em infraestrutura, reformar o Fazendão. Temos que compilar nossas equipes de trabalho e fazer contratações. O atual bicampeão brasileiro tem um orçamento de R$ 140 milhões, o Corinthians e Flamengo tem mais de R$ 300 milhões de folha”, afirmou.
“O Escudero. É competitivo, se esforça, não é acomodado. Temos jogadores do Bahia com esse perfil”, acrescentou.
Sobre a demissão de Sérgio Soares, ele garantiu que ela já estava definida dias antes de acontecer: “No Ba-Vi eu fui (também ser responsabilizado) para ele não ser fuzilado em Praça Pública. Eu não considerava justo que ele fosse execrado, eu fui para ser corresponsável, se alguém quisesse questionar. Eu não garanti a permanência dele ali. A decisão de mudar a comissão técnica era certa já há 15 dias antes do Ba-Vi”.
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