Doenças reumáticas são a segunda causa de gastos com auxílio-saúde no país. Ao todo, cerca de 20 milhões de brasileiros sofrem com o problema, que não afeta apenas a população idosa como muitos acreditam. O alerta é do Ministério da Saúde, em razão do Dia Nacional de Luta contra o Reumatismo, lembrado nesta última sexta-feira (30).
Existem mais de 200 tipos de reumatismo. Na maioria dos casos, a doença é crônica e deixa sequelas irreversíveis se não for diagnosticada precocemente. Os mais conhecidos tipos são os degenerativos: a osteoartrose e a artrite. Os inflamatórios e autoimunes, como lúpus, esclerose e sistêmica. A diabetes pode ocasionar a reumatismo degenerativo metabólico e cerca de 10% dos pacientes com psoríase podem desenvolver reumatismo articulares.
A ideia de que o reumatismo é uma doença de idoso não passa de um mito. O predomínio dos registros está entre os zero e 21 anos. Somente a artrose tem maior incidência entre os idosos. Qualquer dor nas articulações, após o paciente ser avaliado pelo clínico geral, deve ser investigado por um reumatologista. Dores articulares com mais de três semanas podem ser sinais de manifestação do doença inflamatória crônica.
O tratamento das doenças reumáticas é garantido no Sistema Único de Saúde (SUS) e inclui desde a distribuição de medicamentos até a realização de terapias integrativas, associadas à realização de exercícios que devem ter indicação do médico.
VN
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