21 de dezembro de 2015

Eletricidade dos enfeites natalinos pode representar riscos para seu pet

Sabe aquela árvore de Natal imensa, cheia de penduricalhos, linda de viver, que você colocou no meio da sua sala? Se há um animal em casa, todo cuidado é pouco para que sua decoração não traga dano para o seu melhor amigo. O susto pode variar desde a destruição do objeto até uma parada cardiorrespiratória por conta de choques elétricos em fios mordidos. Filhotes, em particular, devem ser mantidos afastados de pisca-piscas e dos fios de eletricidade.
Afinal, eles podem roer os fios do enfeite e levar choques. “Eles são extremamente curiosos e ainda não entendem limites, por isso é necessário que os donos impeçam o acesso à área onde o pinheirinho estiver localizado”, explica o veterinário Marcelo Quinzani, diretor do Hospital Veterinário Pet Care. Para ele, o ideal é manter árvores de natal e outros enfeites que contenham a luzinha fora do alcance dos animais. Se, apesar do cuidado, eles conseguiram alcançar a eletricidade e sofreram choque, mas não ficaram presos, verifique a boca do bichinho. O médico Marcelo Quinzani orienta que se busque sinais de queimadura nas partes internas e externas que apresentam alguma região escurecida ou acinzentada. “Se o seu pet se recusar a comer nos primeiros dias, ofereça alimentos líquidos e frios, como um caldinho de carne ou peixe”, sugere o veterinário. Ele lembra que, em caso de lesão, pomadas cicatrizantes e antibióticas podem ajudar a melhorar, mas, nesses casos, é fundamental buscar a orientação de um veterinário para prescrição do medicamento indicado. “Não use medicamento humano para que não haja intoxicação”, esclarece Quinzani. No momento do acidente, a primeira providência que o dono deve tomar é desligar o fio da tomada e nunca tentar retirar o cão com o fio ligado, uma vez que também pode ser eletrocutado. Também deve afastá-lo de possíveis poças d’água ou urina e nunca jogar água no animal. Se o animal estiver preso, a medida é desligar o fio da tomada e não tentar retirar o pet com a energia ligada. “É importante afastá-lo de qualquer superfície líquida, seja de água ou urina. Nunca jogue água no pet”, orienta o médico, ressaltando que, após essa manobra, é fundamental observar se o animal está consciente e respirando. Em caso de parada cardíaca, a orientação é que seja feita massagem cardíaca e respiração artificial numa sequência de cinco ou seis pressões sobre o coração e uma respiração. “Só depois que os sinais vitais voltarem, verifique possíveis queimaduras em torno da boca e na língua”, ensina o especialista. Vale salientar ainda que todo animal que sofreu choque, mesmo sem maiores consequências, deve ser observado por três horas para se verificar qualquer dificuldade respiratória. O profissional médico deve ser consultado. Outra dica importante é, ao examinar a boca do pet, se for possível visualizar qualquer objeto, remova-o com cuidado, usando os dedos. Nesse processo, é preciso tomar o máximo de cuidado para não causar mais machucados ou não empurrar ainda mais para o fundo. Marcelo Quinzani ressalta que para que as festas de final de ano não virem sinônimo de estresse, o ideal é treinar os animais de estimação para manterem distância. O médico lembra que essas situações são mais comuns com os felinos, que possuem preferência maior por brincar com fios e escalar árvores, e também com filhotes. Quinzani reforça ainda que animais já adultos são mais fáceis de serem condicionados a ficar longe do local através de treinos e prêmios, além de barreiras físicas para o acesso. 
Pets mais calmos 
O período de festas, com as frequentes comemorações que envolvem os fogos de artifício, pode representar um fator considerável de estresse para os animais de estimação. Gatos e cachorros, quando submetidos a situações de medo, ambientes desconhecidos ou isolamento, podem apresentar alterações de comportamento manifestadas por excitabilidade e agressividade. Para essas ocasiões, a Pet Mais oferece o Calm Pet, spray que atua acalmando o sistema nervoso (petmais.net). 
Livre de intoxicação 
Chocolates, panetones, frutas secas e outras delícias tradicionais podem ser perigosos para os animais de estimação. A grande oferta de alimentos faz desta uma época de grande incidência de intoxicação alimentar em pets. A dica é ter cuidado redobrado com os alimentos que ficam disponíveis e deixar algo permitido para eles, como biscoitos caninos, petiscos ou algumas frutas separadas, caso eles tenham interesse. 
Identificação garantida 
Pets perdidos e roubados preocupam e comovem donos, criadores e especialistas de entidades de proteção aos animais. A Virbac desenvolveu um microchip para cães. Não é localizador, mas o chip contém as informações do pet (nome, nome do dono, endereço, telefone). Em caso de perdas, existem mais chances de ser encontrado. A tecnologia chama-se Backhome e a leitura exige apenas um leitor de microchip universal. Qualquer clínica veterinária, por exemplo, pode identificar o pet. 
Melhores amigos: A personalidade forte de Luna
A vontade de adotar um cachorro sempre foi acalentada pela estudante Jéssica Trabuco. Quando sua família se mudou para uma casa, o sonho virou uma possibilidade real. “Achei o anúncio na internet e a veterinária me mostrou pelo Skype. Fiquei apaixonada”, conta, lembrando que a pequena Luna Trabuco, uma poodle de três anos, sempre foi criada cheia de mimos e dengos. “Ela é muito brincalhona, esperta, hiperativa, e muito carinhosa”, conta a ‘mãe’ . No entanto, a questão da alimentação é uma luta. “A resistência é fazê-la comer só ração, às vezes, adicionamos sachês, mas ela ama comida humana e até faz cara de ‘cão sem dono’, e fica sem comer a ração para cedermos”, entrega Jéssica. A maior qualidade de Luna é a doçura e o carinho. O defeito é a birra. “Se brigarmos com ela, ela só nos perdoa se formos pedir desculpa. Se fica sozinha, quando voltamos, haverá destruíção”, conta.
Correio

Nenhum comentário:

Postar um comentário