O Portal Tribuna do Recôncavo
ouviu nesta última quinta-feira (31) a senhora Rita Maria, moradora do
Loteamento Parque São João, Bairro da Maria Preta em Santo Antonio de Jesus na
Bahia. A entrevistada desabafa conosco sobre a experiência vivida no
atendimento do Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus (HRSAJ) no início do
mês passado.
Segundo ela, no dia 08 de
março, sua filha Carol Morais, 18 anos de idade, foi para a escola e no caminho
ela e seu genro de prenome Willian sofreram um grave acidente de trânsito, a
motocicleta que o casal estava colidiu frontalmente com um carro. Sua filha
caiu e teve um ferimento terrível. A SAMU chegou e levou ela com suspeita de
várias fraturas. Chegando no hospital Regional, nenhum médico olhou sua filha,
apenas uma técnica de enfermagem que ajudou. Nenhuma medicação sua filha
recebeu e ainda foi humilhada, como se não fosse ninguém, afirmou Rita,
salientado que a paciente chegou no HRSAJ por volta das 14hrs e foi liberada às
17h30min sem ser atendida.
De acordo com a senhora Rita
Maria, o seu genro de prenome Willian foi atendido por um enfermeiro, mas este
não usou de métodos adequados e humanos nos procedimentos. Segundo a
denunciante, parecia que o enfermeiro estava lidando com um bicho. Costurava as
feridas como se estivesse costurando um animal. Já sua filha Carol, retornou
pra casa com fortes dores e na manhã do dia seguinte foi atendida no Posto de
Saúde da Maria Preta, muito bem atendida pela equipe do PSF, disse a
entrevistada.
Dona Rita Maria deixa um apelo
para os médicos e funcionários do Hospital Regional de Santo Antonio de Jesus:
“Eu peço que eles tenham mais amor no coração porque Deus está no céu e ele
quer que a pessoa aqui na terra tenha amor para cuidar dos pacientes. Se não
quer [trabalhar] dar o lugar pra outro. A gente precisa de médicos, gente
capacitada no Hospital porque assim não dar.
(Amanda Oliveira/Tribuna do Recôncavo).
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