Na última sexta-feira (6), deu entrada na emergência do Hospital Português, em Salvador, o paciente Geraldo de Albuquerque Velloso com quadro de insuficiência respiratória e dor no peito. No entanto, conforme aponta relatório médico da unidade de saúde, a situação não melhorou e evoluiu para “desconforto respiratório sem melhora com uso de máscara” culminando em parada cardíaca e morte do paciente às 8h15 deste sábado (7).
Não bastasse a má notícia, os familiares foram surpreendidos com a informação do hospital de que não seria emitido o certificado de óbito do paciente. Segundo um integrante da família que procurou a reportagem do Bocão News para relatar o caso, o Hospital Português se negou a dar o documento e argumentou que tal ato deveria ser feito pelo Instituto Médico Legal. Por meio da assessoria de imprensa, o hospital informou que o procedimento está amparado na lei brasileira, que não obriga a unidade de saúde a emitir o certificado de óbito quando o paciente fica internado menos de 24h no estabelecimento, o que seria o caso de Geraldo Velloso. "Com menos de 24h de internação, é difícil para o hospital estabelecer a causa da morte. Nestes casos, o HP emite um relatório médico com o que aconteceu enquanto o paciente estava lá e orienta a família a procurar a delegacia para registrar um boletim de ocorrência. Assim, a delegacia solicita ao IML que vá ao hospital pegar o corpo para emitir a certidão", explicou o Hospital Português.
Bocão News
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