Para a OMS, cancelar ou mudar a sede da Olimpíada do Rio de Janeiro 2016 não mudaria a ponto de fazer diferença na redução de possíveis danos à saúde no que diz respeito à propagação do vírus da zika. A polêmica foi causada após 150 especialistas solicitarem adiar ou transferir a competição desportiva.
Os especialistas alertaram: “Toma-se um risco desnecessário quando 500.000 turistas estrangeiros, provenientes de todo o mundo, se dirigem aos Jogos e se expõem à cepa, antes de voltar aos seus países, onde a infecção pode se tornar endêmica”.
“Nossa maior preocupação é a saúde pública mundial. A cepa brasileira do vírus da zika afeta a saúde de maneiras que a ciência nunca havia observado antes”, disseram na carta médicos e pesquisadores das principais universidades do mundo. Em nota enviada a OMS afirma que “cancelar ou mudar a sede dos Jogos Olímpicos não mudaria de maneira significativa a propagação internacional do vírus da zika. As pessoas seguem viajando a estes países por muitos motivos, a melhor maneira de reduzir o risco é seguir as recomendações de saúde pública”, sustentou a OMS.
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