O 7x1 ficou pra trás, finalmente. Não na memória do torcedor brasileiro. Mas, ao menos, dentro de campo. Neste último sábado (4), às 23h (TV Bahia e Sportv), diante do Equador, na estreia na Copa América Centenário, nos Estados Unidos, a Seleção Brasileira não terá em campo, pela primeira vez, qualquer jogador que atuou na fatídica semifinal da Copa do Mundo de 2014, quando o Brasil foi massacrado pela Alemanha.
No grupo do técnico Dunga, apenas três atletas estiveram naquele Mundial: Daniel Alves, Willian e Hulk. Os dois primeiros, reservas no jogo em Belo Horizonte, agora são titulares. Já Hulk, titular contra os alemães, amarga o banco. O último dos 11 daquele dia a deixar o time inicial foi o volante Luiz Gustavo, que perdeu a vaga para Casemiro e, depois, pediu dispensa da Seleção por problemas particulares.
Problema, aliás, é o que não falta a Dunga nos EUA. Além de Luiz Gustavo, outros cinco jogadores foram cortados por lesão: Ricardo Oliveira, Douglas Costa, Rafinha, Ederson e Kaká. O zagueiro Miranda, também tem uma lesão, mas segue com o grupo e em tratamento intensivo.
Assim, Dunga, que já tinha perdido Neymar, não liberado pelo Barcelona e que disputará os Jogos do Rio 2016, ficou também sem a referência na zaga e capitão na ausência do camisa 10. O time ainda conta com outros jogadores preteridos na Copa, como Filipe Luís, Elias e Jonas, e talentos jovens como Alisson, Marquinhos, Casemiro, Philippe Coutinho e Lucas Lima. Tudo para tentar reconquistar o torcedor.
A desconfiança dele, no entanto, é, principalmente, em relação ao próprio Dunga. Essa não mudou, ainda mais com as más campanhas na Copa América 2015 e nas Eliminatórias da Copa-2018, onde a Seleção é apenas a 6ª colocada.
Só pra relembrar, com perdão do leitor: no fatídico 7x1, o Brasil jogou com Júlio César, Maicon, Dante, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho, Oscar, Hulk e Bernard; Fred. É melhor até deixar pra lá...
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