A Metrópole está mostrando,
durante toda esta semana, a batalha no tratamento das hepatites virais. Para
aqueles diagnosticados com o tipo C da doença no passado, queda de cabelo,
perda de peso excessivo e até mesmo depressão eram alguns dos efeitos
colaterais das medicações administradas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por
mais de 20 anos. Há pouco mais de um ano, porém, os medicamentos sufosbuvir e
daclatasvir passaram a ser importados do Canadá, Estados Unidos e Holanda,
garantindo um tratamento mais tranquilo para os pacientes.
Como explica o hepatologista
Raymundo Paraná, tanto a hepatite B quanto a C são tratáveis e com medicamentos
fornecidos pelo serviço público. “No caso da B, o tratamento não tem por
objetivo, ainda, curar a doença, mas controlá-la. Da mesma maneira que se faz
com o HIV, o indivíduo fica dependendo do uso de medicamentos para que a doença
não progrida. Já a hepatite C sofreu espetacular mudança de paradigma. Hoje é
uma doença curável facilmente, na maioria dos casos, com medicações orais,
isentos de efeitos adversos, que já estão disponíveis no SUS, mas infelizmente
não estão disponíveis para todos os brasileiros”, diz. metro1
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