A Parada Gay muda de nome este ano para simbolizar uma maior diversidade do movimento. Em sua 15ª edição, a Parada do Orgulho LGBT da Bahia acontece no dia 11 de setembro, com atividades relacionadas já a partir desta segunda (5). Saindo sempre do Campo Grande, a organização espera 1 milhão de pessoas este ano. As informações foram divulgadas em coletiva de impensa ocorrida na tarde desta quinta-feira (1), no Palácio Rio Branco, Centro Histórico.
Com o tema "Viver sem violência é direito de travestis e pessoas trans", e a mudança de nome, esta edição busca incluir todo o movimento LGBT e debater a violência que atinge essa população. É o que diz a travesti Keila Simpson, que representou o Grupo Gay da Bahia (GGB) na coletiva. "Queremos chamar todas as populações LGBT e dar visibilidade a elas, que são cotidianamente massacradas. É possível viver sem violência, numa sociedade mais humana, sem nenhum tipo de preconceito ou de violência. Ainda se mata muito as travestis e transsexuais no Brasil". A Parada está marcada para começar às 11h, no Campo Grande. Transformistas vão se apresentar no palco Arena da Diversidade Divertida. Às 15h30, cerca de dez trios devem sair em cortejo até a Praça Castro Alves, retornando ao Campo Grande pela Rua Carlos Gomes. A programação completa será divulgada em breve. Com expectativa de público de 1 milhão de pessoas, a 15ª edição da Parada pode ser a maior da história. Em 2015, 700 mil pessoas foram às ruas, o que já posiciona a Parada como terceiro maior evento da cidade, perdendo apenas para o Carnaval e a Lavagem do Bonfim. "Reúne um número expressivo (de pessoas) no centro da cidade, então requer uma organização prévia de todos os órgãos do município, desde a questão da mobilidade, até o ordenamento do comércio informal", diz Rosemma Maluf, secretária municipal de Ordem Pública. Rosemma, que também é madrinha desta edição da Parada, deixou um recado de tolerância. "Minha mensagem como madrinha é mais amor, menos preconceito. Não é possível que se mate alguém porque a pessoa resolveu assumir que ama alguém do mesmo sexo". O padrinho é o jornalista Alex Lopes. Organizam a Parada o GGB e o Grupo Quimbanda Dudu. Apoiam o evento diversas secretarias do Governo do Estado, a Prefeitura de Salvador, veículos de comunicação, como o site Me Salte, entre outras empresas e coletivos. (Correio)
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