20 de outubro de 2016

Polícia nega jogo da asfixia em morte de adolescente e suspeita de suicídio

Após uma adolescente de 14 anos ser encontrada morta pela mãe com marca de asfixia, nesta última quarta-feira (19), a polícia não confirma o desafio “Choking Game” (jogo da asfixia), como motivo da morte da jovem. A adolescente foi encontrada morta dentro da casa onde morava no bairro de Itinga em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), com suspeita de enforcamento.
De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Civil, uma equipe da 27ª Delegacia Territorial (DT), que investiga o caso, esteve na casa da garota e recolheu o computador e um diário dela. Após a delegada Elaine Laranjeiras, titular da 27ª (DT), ouvir o pai e um vizinho que ajudou a socorrer a jovem, além de outras testemunhas, afirma que nada indica que a morte tenha relação com o jogo da asfixia. A investigação segue outra linha e o caso está sendo tratado como suicídio. Apesar da polícia descartar o jogo da asfixia como motivo da morte da adolescente, o Bocão News conversou com B.F., um garoto de 17 anos, de Salvador, que joga online há cerca de seis anos e explicou como funciona o League Of Legends e os desafios propostos. "Geralmente, essas apostas são feitas entre 'amigos' que jogam online quando o personagem morre no jogo ou acaba a partida sem alcançar a divisão. E, quando você perde a partida, dizemos que 'caiu da liga'", explica.
O adolescente ainda afirmou que essas apostas são propostas pelos próprios jogadores que usam chats e webcam durante a partida e que não há relação com o jogo. Ele ainda completa: "pode ter grupos de seis a 10 pessoas jogando no mesmo chat, dependendo da partida".
Ainda segundo o estudante, muitos adolescentes de Salvador jogam o game. No Brasil 27 milhões de pessoas jogam “League Of Legends”, mesmo game que garota morta em Itinga teria jogado antes de morrer.
Bocão News

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