De cada cem brasileiros, 20 desenvolverão ao longo da vida alguma fibrose no pênis. Em alguns casos, essas fibroses (que são como pequenos calos) passarão de forma imperceptíveis, em outros, a quantidade de calos provocará dor e impossibilitará qualquer relação sexual em virtude da curvatura no membro que eles causarão.
De acordo com o urologista Francisco Costa Neto, da Clínica do Homem, que participou de uma pesquisa na Universidade da Califórnia (EUA) sobre essa curvatura no pênis, conhecida como doença de Peyronie, o problema tem crescido no Brasil e na Bahia. “Senão pelo aumento nos casos, pela facilidade de diagnóstico e pelo fato de que, desde o início da Campanha do Novembro Azul, os homens se sintam mais motivados a procurar orientação médica”, diz Costa Neto.
“Não existe predisposições genéticas ou outras causas que apontem para o surgimento da Doença de Peyronie. Sabemos que ela é mais comum em homens mais velhos, mas no consultório também tenho atendido a casos de jovens menores de 18, sem experiência sexual, com curvatura de até 90°, explica o médico. Costa Neto esclarece que a curvatura e as dores surgem na medida que o pênis vai sofrendo microtraumas e vai perdendo a elasticidade. “A curvatura surge nos locais onde houve o trauma”, diz o médico urologista.
Correio
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