17 de novembro de 2016

'Acontece uma injustiça', diz Antônia Fontenelle sobre herança de Marcos Paulo

Desde a morte de Marcos Paulo, há quatro anos, Antônia Fontenelle, ex-mulher do diretor e ator, trava uma batalha sobre a herança do artista. Em entrevista ao 'Ego' nesta semana, a atriz falou sobre o assunto. "Acontece uma injustiça. Já tem quatro anos, as coisas estão protelando, os bens se deteriorando, a ignorância permanecendo. É inadmissível que a gente tenha que passar por isso, brigar pelo óbvio. Brigar pelo reconhecimento, pelo respeito de uma pessoa que trabalhou a vida inteira. A forma como tudo foi tratado é um esculacho. Eu não vou permitir, não vou arredar o pé, não vou abrir mão dos meus direitos civis. As pessoas acham que têm o direito de me esculachar. Não têm! E com ele a sacanagem é maior", afirmou.
As três filhas dele - Vanessa, do relacionamento com Tina Serina; Mariana, do casamento com Renata Sorrah, e Giulia, da união com a atriz Flávia Alessandra – continuam em uma briga judicial com a apresentadora por causa da divisão do patrimônio de Marcos. Apesar disso, ela diz que desde o início já sabia o que faria com o dinheiro da herança do ex-marido. "Não vou dizer o que eu vou fazer com o dinheiro porque vão falar que eu estou apelando. Mas desde o primeiro dia eu sabia o que ia fazer e permaneço com essa ideia. Eu ainda vou surpreender muita gente. A minha vida inteira foi assim: as pessoas sempre esperam o pior de quem tem a coragem de falar quem é, de onde veio, eu nunca neguei minha raízes, minha origens", disse ela.
Para quem não se lembra, os advogados de Antônia usaram uma carta de próprio punho feita por Marcos Paulo em 2011 em que ele garantia o direito da companheira a 60% do saldo de suas contas bancárias e investimentos.
Porém, para a Justiça a carta não é válida porque não respeita o artigo 1.876, parágrafo primeiro do Código Civil, pelo qual testamentos particulares podem ser escritos de próprio punho, mas, nesse caso, "são requisitos essenciais à sua validade que seja lido e assinado por quem o escreveu, na presença de pelo menos três testemunhas, que o devem subscrever". A carta feita pelo diretor, no entanto, só tem a assinatura dele.

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