Em meio à ocupação que já dura
mais de 18 dias, muitos alunos que de inicio apoiavam o movimento Ocupa Rômulo,
já estão se manifestando contra, por medo de serem prejudicados com esses dias
que o Colégio está sem aulas. Em entrevista concedida ao Portal Tribuna do
Recôncavo nesta quarta-feira(23), o estudante de iniciais V.B. nos explicou
porque não apoia esse movimento.
“Eu sou totalmente contra essa
ocupação, essa assembleia que acontece entre eles não nos beneficia em nada,
pois lá dentro da escola só esta participando os alunos que apoiam a
paralisação, estou fardado com meu RG e por que não posso entrar, e por que os
alunos da UFRB e UNEB podem se fazer presentes, mas nós alunos não?”,
questionou.
professor-elielJá o professor
Eliel Mário, que também tem o seu filho estudando no colégio ocupado, nos falou
sobre as consequências dessa ocupação no ano letivo dos alunos: “A primeira
ocupação que seria durante uma semana foi apoiada pela maioria dos alunos, porem
quando isso se prolongou e eles perceberam que seriam gravemente prejudicados,
pularam fora. Não tem como recuperarmos esses dias perdidos de 2016 em 2017,
pois no próximo ano tem seus 200 dias de aulas para serem cumpridos”.
Continua o entrevistado: “Do
ponto de vista politico e social, nós vemos alunos que querem lutar por uma
escola melhor, eles querem uma escola melhor, mas o ponto de vista politico e
social também representa uma grande parte de alunos que estão sendo
prejudicados por essa ocupação”.
O professor e pai de aluno,
Eliel Mário taxou o movimento Ocupa Rômulo de partidário. “Mesmo que a maior
parte dos alunos afirmem o contrário, aqui está acontecendo algo chamado de
indução, os alunos estão sendo induzidos por pessoas que são partidárias, mas
que não dormem aqui, não estão há 18 dias fora de casa, mas que estão fazendo a
cabeça desses alunos a lutar por suas causas, que é contra o governo Temer”.
(Uanderson Alves / Tribuna do Recôncavo)
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