O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) acionou a Secretaria de Educação de Santo Antônio de Jesus para que haja o cumprimento dos 200 dias letivos de aula e sobre as ocupações das escolas. Segundo a coordenadora da APLB, a professora Jucilane Barreto em entrevista ao repórter Joselito Froes nesta tarde de segunda-feira (05), foram feitas várias reuniões com a Secretaria de Educação devido ao motivo já citado e a precária situação das escolas, “além de comentários não verídicos que corriam a cidade, pegamos também como modelo algumas cidades que encerrariam o ano letivo antes do tempo, por conta da mudança de gestão municipal”.
Segundo ela, foi feito um relatório descrevendo todos os problemas que não foram solucionados e encaminhados ao Ministério Público e equipe de transição da próxima gestão municipal, “estávamos também terminando o relatório da situação física das escolas, onde fizemos visitas a todas as escolas da rede municipal e realmente vimos que estavam em situação precária, antes disso tivemos reuniões com a Secretaria porque estávamos recebendo denúncias da estrutura das instituições. Passou o ano todo e elas não foram reformadas e nem pintadas, algumas foram com recurso próprio”, salientou.
Ainda foi conversado sobre a situação do transporte escolar do município, por conta das diversas denúncias de que os carros não estavam rodando por falta de pagamento. Conforme a professora, na época também foi formalizado a ação referente a auxiliares de creche, pois também foram recebidas denúncias de que durante a celeuma de demissões de estagiários e contratados da educação muitas auxiliares saíram, sufocando as unidades, “a promotora nos convocou agora para nos dar um retorno a essa solicitação, segundo ela a Secretaria de Educação informou que as situações já estavam resolvidas e os auxiliares de creche já estavam em seus lugares. Sobre as escolas esperamos que realmente estejam tudo certo”, disse. Ainda segundo Barreto, após as apresentações desses relatórios foi obtido o conhecimento de que não foi feito a reforma por parte da administração, sendo que algumas escolas foram arrumadas e pintadas com recursos próprios da instituição e até mesmo dos diretores. Não é esperado que acontecesse ainda este mês uma reunião entre a APLB, Promotoria Pública e Secretaria de Educação para debater essas questões, mas sim com a próxima gestão, “temos reunião agendada com a Secretaria, mas para resolver problemas internos, como o calendário escolar do ano que vem. Já as reformas das escolas, acredito que seja uma negociação com a próxima gestão, começaremos a cobrança a partir de janeiro porque as
Voz da Bahia
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