6 de dezembro de 2016

STJD pede esclarecimentos sobre Victor Ramos a CBF e Vitória

O ano de 2016 já se aproxima do fim, mas a transferência do zagueiro Victor Ramos ainda dá o que falar. Após o Inter entrar com um pedido, na quinta-feira (1), para anexar provas ao processo aberto no primeiro semestre pelo Bahia, alegando irregularidades no registro do defensor, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) enviou, nesta segunda (5), ofício ao Departamento de Registros da CBF e ao Vitória pedindo esclarecimentos sobre a situação do atleta.

A CBF e o Leão têm o prazo de até dois dias para se manifestar e apontar em que pé está um eventual procedimento aberto na Fifa e se houve alguma decisão a respeito. Após a resposta das duas entidades, o STJD decidirá se vai oferecer uma denúncia ou se arquiva o pedido.
Segundo o Inter, os documentos que o clube quer juntar à notícia de infração do Bahia contra o Vitória “servirão para ratificar a gravidade, e comprovar a má-fé da conduta dolosamente praticada pelo E. C. Vitória”. O clube gaúcho também informou ao STJD que há provas que motivaram o Departamento de Integridade da Fifa a solicitar informações sobre a uma possível irregularidade na transferência de Victor Ramos do Monterrey, do México, para o Leão.

Na briga contra o rebaixamento junto com Vitória e Sport, o Inter afirma que Victor Ramos atuou ilegal em 26 jogos do rubro-negro baiano na Série A. Caso alegação colorada seja acatada, o Leão poderia até perder três pontos por cada uma das partidas.

O caso
O Inter repete a mesma alegação do Bahia, que entrou com a notificação de infração contra o rubro-negro, em abril. Para os clubes, a transferência do atleta do Monterrey para o Vitória foi irregular por não ter passado pelo Transfer Matching System (TMS), sistema da Fifa para a realização de negociações entre clubes de países diferentes, como exigido pelo regulamento da entidade internacional.

Já o Leão se defende dizendo que, como o Certificado Internacional de Transferência (ITC, em inglês) na são do Brasil, após Victor ter defendido o Palmeiras em 2015, a transferência seria nacional, fato endossado pelo Departamento de Registros da CBF e pela Federação Bahiana de Futebol.

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