22 de janeiro de 2017

Ato ecumênico celebra uma década da lei de combate à intolerância

O décimo ano da lei federal que implementou o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa foi comemorado no sábado, 21, com um ato ecumênico no Parque Metropolitano do Abaeté, no bairro de Itapuã em Salvador. Aos pés do busto de Mãe Gilda de Ogum  (ialorixá que originou a data, após morrer por causa do ataque de religiosos neopentecostais ao terreiro dela), o evento reuniu filhos, pais e mães de santo e adeptos de outras correntes religiosas.
Entre eles, estava o líder espírita José Medrado, fundador da Cidade da Luz, que citou Paulo Freire para pedir “amor e paz nas relações entre as diversas religiões”. O bloco afro Malê Debalê, com sede no bairro, também participou das homenagens, exatamente dezessete anos após a morte de Mãe Gilda ter ocorrido.


A data serviu, ainda, para o lançamento da campanha “Respeito às diferenças, essa é a crença”, promovida pela Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi). Titular da pasta, a secretária Fabya Reis afirma que a homenagem a Mãe Gilda tem a função, também, de divulgar os equipamentos estaduais de acolhimento às vitimas de intolerância. “Queremos divulgar para que as pessoas possam denunciar, por que intolerância religiosa é crime”, assinalou Fabya. (A Tarde)

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