Tradicional nas atividades
físicas da escola, o baleado terá seu primeiro campeonato amador organizado em
terras baianas. Trata-se do Circuito Baiano de Baleado (CBB), que acontecerá no
Colégio Antônio Vieira, em Salvador, no dia 24 de setembro. Uma das
organizadoras do evento, Larissa Lomanto comemorou o sucesso no número de
inscritos – em menos de uma semana e meia, todas as vagas foram preenchidas.
A tendência é que o torneio
conte com 16 equipes femininas e oito masculinas. “A movimentação foi muito
grande. Muita gente acreditou no nosso projeto, até porque isso foi muito
demorado”, celebra, em entrevista ao Bahia Notícias. “É um grupo de pessoas que
realizaram o sonho de pôr em prática um projeto”, emenda.
Para Larissa, o CBB é uma
forma de atrair a atenção de pessoas que gostam de esportes, mas não são muito
ligados ao futebol. Esse caso se aplica, na visão da organizadora,
principalmente ao público feminino. “Afinal, quem nunca praticou baleado? Eu
jogava na rua, não só na escola. Queremos mais investimento de empresários, do
poder público. Não só do baleado. Mas outros esportes não têm tanta notoriedade
como o futebol”, argumenta.
Na visão da organizadora, o
evento chega num momento em que as escolas estão voltando a abrir as portas
para o baleado. “Começaram a encarar o baleado como um esporte sem restrições.
Nosso evento, por exemplo, é uma inclusão de pessoas. Várias faixas etárias,
níveis culturais. Acredito que as escolas buscam isso também”, ressalta.
Por fim, ela também crê que
este movimento na Bahia seja de vanguarda em relação a outros estados do país.
“Em outros estados, o baleado é conhecido como queimada ou baleou... Mas esse
esporte não é tão difundido como aqui”, opina. Bahianoticias
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