A camisa 9 tricolor continua guardadinha no armário, enquanto outros tentam brilhar como artilheiros mesmo sem ter o direito de carregar nas costas o tradicional número dos goleadores.
Em 2018, quatro jogadores já tiveram a tarefa de comandar o ataque do Bahia. E foi só na quinta partida da temporada, na última terça-feira, que um deles foi às redes pela primeira vez. Edigar Junio (3 jogos, todos como titular), Hernane (2 jogos, 1 como titular) e Júnior Brumado (2 jogos, sempre entrando no segundo tempo) tentaram, mas o autor da feito foi Kayke.
Diante do Altos, no Piauí, o centroavante contratado junto ao Santos que havia estreado sem se destacar no sábado passado, contra o Fluminense de Feira foi a arma do técnico Guto Ferreira para a etapa complementar e correspondeu. Além
do tento anotado, deu uma assistência.
Nas costas, ostentava o número 21, enquanto Edigar veste a 11, Hernane a 18 e Brumado a 39. O clube reservou a camisa 9 para uma próxima contratação, que deve dar o que falar. No entanto, ela só será efetuada a partir do momento em que o Brocador seguir outro rumo.
Com contrato até o fim do ano, Hernane teve um bom início no Bahia no primeiro semestre de 2016, mas caiu de rendimento já na segunda metade daquele ano e seguiu sem brilhar em 2017. O clube tenta repassá-lo desde antes do início desta temporada para não ter de continuar pagando seu salário de aproximadamente R$ 250 mil – mas nenhuma negociação se concluiu.
Um dos times que chegaram a sondar o Bahia para contar com o experiente centroavante foi o Ceará, porém, o ordenado do atleta assustou. Nos últimos dias, novas especulações sobre a possível saída do jogador surgiram. De acordo com matéria do Globoesporte.com do Rio de Janeiro, o Fluminense estaria interessado, mas o Esquadrão cobraria uma compensação financeira e Hernane deveria aceitar redução salarial.
A reportagem apurou que o Bahia ainda não recebeu nada de concreto sobre o Brocador, e que não há a exigência por compensação em dinheiro para o atleta ser liberado.
Paciente
Entrevistado no desembarque em Salvador após a partida em Teresina, Kayke se mostrou tranquilo quanto ao momento de se firmar como titular da equipe. “Tudo faz parte de um processo natural. Estou chegando agora, foi apenas minha segunda partida pelo Bahia. Tenho muito respeito pelos atacantes que fizeram um bom trabalho no clube no ano passado, mas estou aqui pra buscar meu espaço com o decorrer do tempo”, afirmou.
Como começou no banco nesta terça-feira, o atacante deverá ser titular no domingo, às 16h, na visita ao Jacobina pelo Baianão.
A parte do elenco tricolor que não viajou ao Piauí treinou na manhã de ontem no Fazendão. A boa notícia fica por conta do lateral Nino Paraíba e dos volantes Edson e Nilton, que já estão recuperados de lesões e trabalharam normalmente. Já o meia Régis e o lateral João Pedro continuam em tratamento. (atarde)
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