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Foto : Divulgação |
A cúpula da área de Defesa no país pediu às campanhas de
Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) mais moderação na reta final do
segundo turno da disputa. O motivo do pedido é a entrada de elementos militares
na discussão.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, do lado do PSL, a
maior preocupação foi com o vídeo no qual o deputado reeleito Eduardo
Bolsonaro, filho do capitão reformado, disse que bastaria "um soldado e um
cabo" para fechar o Supremo Tribunal Federal caso a vitória de seu pai
fosse contestada. A menção ao uso da força militar contra o Judiciário teria
deixado oficiais contratriados.
Outro motivo de desconforto foi a fala de Bolsonaro no
último domingo (21), quando prometeu "varrer inimigos vermelhos" e
prender o adversário. Embora o capitão da reserva tenha tentado voltar atrás, a
cúpula da Defesa espera uma declaração firme para acalmar os ânimos.
Já do lado petista, o problema foi a acusação feita por
Haddad na terça (23), quando disse que o vice de Bolsonaro, general Hamilton
Mourão (PRTB), teria sido o torturador do cantor Geraldo Azevedo em 1969.
Mourão tinha 16 anos na época e estava no colégio militar.
Metro1
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