De acordo com a ONG internacional Human Rights Watch, o Brasil está enfrentando uma ‘’epidemia’’ da violência e a superlotação do sistema carcerário. A ONG divulgou, nesta quinta-feira (17), os resultados de um relatório anual sobre os problemas a respeitos dos direitos humanos em 90 países saíram nesta quinta-feira (17).
O estudo enfatiza sobre o problema da violência generalizada contra as mulheres no Brasil. Ele indica que a polícia não está investigando corretamente os milhares de casos de agressões, de maneira que muitos dos responsáveis não são processados. Foi constado que em 2017, de mais 1,2 milhão de casos estavam pendentes nos tribunais.
Com relação ao sistema carcerário, a Human Rights Watch destacou que, em junho de 2016, mais de 726 mil pessoas estavam presas no Brasil, entretanto, o sistema carcerário só tinha capacidade para abrigar a metade deles. No fim de 2018, o número de presos era estimado em mais de 841 mil.
Além da superlotação, o estudo ainda aponta que menos de 15 % dos presos estudam ou trabalham. A assistência médica para os encarcerados é extremamente precária.
Na avaliação da ONG, essas falhas no sistema carcerário aliadas à deficiência no número de agentes penitenciários tornam impossível que o estado brasileiro mantenha controle sobre as prisões.
*VN
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