A Marinha passou a considerar que o vazamento do petróleo que contamina o Nordeste brasileiro pode ter ocorrido mais próximo da costa do que a distância levada em conta até agora, diz reportagem do jornal O Globo.
À frente das investigações sobre o que de fato ocorreu, a Marinha recebeu dois estudos atualizados, com dados ainda não divulgados, que mostram uma possibilidade de o derramamento de óleo ter se passado entre 270 e 600 quilômetros do litoral, tendo como ponto de partida os estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Até então, as estimativas variavam entre 600 e 800 km.
De acordo com a publicação, todos os países já foram contatados pela Marinha, para que informem detalhes que possam ajudar na elucidação da causa da tragédia. A Força usou um raio de 800 quilômetros de navegação para fazer um filtro de navios a serem investigados.
Os estudos recebidos pela Marinha são do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês), uma agência do governo dos Estados Unidos. Pela primeira vez, os estudos vêm mostrando uma convergência de informações, a partir de análise do óleo sob a superfície. Antes, a análise do petróleo que transbordou vinha produzindo dados divergentes sobre as distâncias, conforme a Marinha.
*Bahia.ba
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