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Foto: Antonio Molina / Agência O Globo / 25-01-2021 |
O Brasil produz em território nacional, atualmente, duas vacinas já aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): a Coronavac, no Instituto Butantan, e a Oxford-Astrazeneza na Fiocruz. Ambas requerem o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) importado da China.
O Instituto Butantan já anunciou estudos da Butanvac, que pretende ser o primeiro imunizante contra qualquer doença a ser desenvolvido completamente no Brasil. Não há prazo exato para que essas doses sejam submetidas à análise da Anvisa.
Isso servirá para as companhias que produzem, por exemplo, medicamentos para animais, pesticidas, antissépticos e demais produtos utilizados nos animais ou no seu habitat que visem a cura ou o tratamento de doenças.
O texto, relatado pelo senador Izalci (PSDB-DF), esclarece que as indústrias só poderão produzir os imunizantes "desde que cumpram todas as normas sanitárias e as exigências de biossegurança próprias dos estabelecimentos destinados à produção de vacinas humanas".
As empresas, para desempenhar a atividade, dependerão do aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e estarão sob a fiscalização do órgão.
Segundo o projeto, uma vez atendidos os requisitos do pedido de autorização, a agência terá sete dias para decidir se libera ou não a produção de vacinas por determinado estabelecimento.
Pela proposta, todas as fases da fabricação, inclusive o armazenamento das vacinas, devem ser feitas de forma separada, sem relação com a produção de itens de uso veterinário. Caso não haja possibilidade de separação física dos espaços, a Anvisa terá de avaliar as opções dadas pela empresa.
O projeto também determina que não poderá ocorrer o desabastecimento dos insumos destinados aos animais.
Vacinação diária
Senadores aprovaram ainda um projeto que altera duas leis – uma deste ano, referente a medidas excepcionais para compra de vacinas contra Covid, e outra de 1975 que trata da vacinação em geral contra diversas doenças e do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Pela proposta, ambas as legislações determinarão vacinação diária, inclusive aos fins de semana e feriados, até o cumprimento das metas definidas pelas campanhas de imunização. O texto diz que a aplicação das vacinas será ampliada, além do horário comercial.
Conforme o projeto, a vacinação só poderá ser interrompida nos seguintes casos:
- falta de estoque dos imunizantes;
- necessidade de reserva de doses para que o esquema vacinal seja completado em pessoas que já o iniciaram;
- inviabilidade técnica ou operacional de realização da vacinação, quando demonstrada e justificada pela direção municipal do Sistema Único de Saúde (SUS).
O texto segue para análise dos deputados.
*G1
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