19 de maio de 2023

Igreja no Centro de Salvador é furtada pela 3ª vez em menos de uma semana; mulher furtou hóstias em um dos casos

Foto: Reprodução/TV Bahia

A Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, que fica no Centro de Salvador, foi arrombada e furtada na manhã desta última quinta-feira (18). Esta é a terceira vez que o templo religioso foi alvo dos criminosos em menos de uma semana.

Os dois primeiros ataques aconteceram nas madrugadas de domingo (14) e segunda-feira (15). Nesta última citada, câmeras de segurança flagraram o momento em que uma mulher furta as hóstias e outros objetos do templo religioso.

No crime cometido ontem, a porta da Igreja de Nossa Senhora da Ajuda foi forçada com uma barra de ferro e cinco caixas coletoras de ofertas foram arrombadas. Não se sabe o prejuízo causado, porque o dinheiro deixado nos locais por cerca de uma semana, ainda não tinha sido recolhido para pagar as despesas do templo religioso.

Roubo das hóstias
Nas imagens é possível ver que a suspeita entra com uma bolsa, acende duas velas, abre o sacrário e retira as hóstias. Ela passou cerca de 20 minutos no local. A mulher também teria roubado vários objetos em prata, vasos, camisas do Senhor do Bonfim e dinheiro.

"O que foi roubado não se compara ao que foi violado. O Santíssimo Sacramento foi levado pelo fato da âmbula ser de cobre e ele [suspeito] achou que poderia ter algum valor material", disse o capelão da igreja, João de Ferrari.

Segundo o capelão, a suspeita fez um buraco na porta e principal de derrubou outras portas do templo religioso.

"O valor é inestimável foi justamente ter levado as hóstias consagradas e a gente não sabe qual a finalidade que eles deram".

Por causa do assalto, a igreja foi fechada porque as novas hóstias terão que ser consagradas de novo.

"A lista de material é secundária em relação ao grande mal que foi feito na profanação do sagrado. É um mal tão grave que a igreja vai ficar fechada até o dia do ato do desagradável, que será feito pelo bispo e aí então nós vamos poder voltar as nossas atividades normais, sanado esse gravíssimo acontecimento", afirmou o capelão.

Os casos foram registrado na Polícia Civil, que investiga os crimes.

*G1

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