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Foto: Marcelo Casall/Agência Brasil |
Em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal, Alan Diego dos Santos Rodrigues, condenado por tentar explodir uma bomba próximo ao aeroporto de Brasília, disse que teve o apoio de militares extremistas. Segundo ele, um grupo da reserva apurou informações sobre a segurança de autoridades e instalações do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional.
Esses militares eram chamados de ‘Boinas Vermelhas’ ou ‘Paraquedistas’ e se ofereceram para fabricar a bomba que Alan Diego usou na tentativa de atentado. No entanto, o dispositivo acabou sendo fabricado artesanalmente e com ajuda de George Washington Oliveira Costa. Como consta em documento entregue para a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos atos golpistas, e obtido pelo jornal Folha de S.Paulo, os 'Paraquedistas' cobravam pela realização dos serviços.
"Questionado sobre a pretensão de George Washington em fazer treinamentos para disparo de longa distância com luneta, Alan Diego afirmou que, juntamente com George Washington, teriam dado voltas de carro por Brasília passando pelo STF para fazer reconhecimento do local para o caso de resolverem 'chegar o sarrafo no Xandão ou no Lula'", diz o documento entregue à CPMI.
*Metro1
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