"Agi de cabeça quente. Não tinha necessidade", disse o pintor Jamilton Silva Muniz, 19 anos, ao confessar ter participado da tentativa de assalto contra o delegado Rusdenil Franco de Lima, que foi baleado na Paralela, em Salvador. Jamilton alegou que queria pagar uma dívida de R$ 300.
Ele pegou esse valor emprestado para recuperar a moto, que tinha sido apreendida. Em posse do veículo, Jamilton convidou um adolescente de 17 anos para sair no veículo roubando transeuntes na avenida Paralela. Ao avistar o delegado no carro com a mulher Gilciane de Andrade Lima, a dupla decidiu roubar o celular dele.
O pintor alegou que a intenção não era ferir ninguém. Segundo ele, o adolescente contou que a arma disparou acidentalmente quando ele bateu no vidro. A bala atravessou o braço do delegado, atingiu o braço da mulher, que também foi transfixado, ferindo a perna dela.
Os dois foram levados para hospitais diferentes e passam bem. O delegado já recebeu alta e a mulher dele segue internada.
Fuga
Após o crime, o pintor e o adolescente fugiram para Sussuarana Velha, onde moram, e pediram para o motoboy Elias Conceição da Paixão, 20 anos, para guardar a arma usada no crime. Os dois adultos foram presos em casa na