O ministro da Defesa da Bolívia, Reymi Ferreira, declarou nesta sexta-feira (9) que a queda do avião da Chapecoense, na Colômbia, no último dia 29 de novembro, "foi um homicídio".
Em entrevista à rádio paraguaia ABC Cardinal, o ministro afirmou: "Não foi um acidente. Na realidade foi um homicídio". De acordo com ele, se o piloto Miguel Quiroga, um dos sócios da Lamia, empresa proprietária do avião, tivesse cumprido as normas, "o mundo não estaria lamentando a tragédia".
A aeronave transportava a delagação da Chapecoense, jornalistas e convidados do time para a final da Copa Sul-Americana na cidade de Medellín, na Colômbia.
"Há uma norma internacional que estabelece que você tem que ter pelo menos uma hora e meia de autonomia a partir do cálculo da chegada a seu destino. E ele tinha, de acordo com o plano de voo, exatamente a mesma quantidade de combustível para as quatro horas e vinte minutos que supostamente iria durar o voo”, afirmou Ferreira.
O ministro afirmou ainda que o erro já havia sido cometido antes. "E isso não foi feito uma vez. Essa companhia aérea, esse piloto, fez isso cinco vezes", disse.
Gerente preso