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4 de julho de 2020

Anvisa autoriza teste de vacina desenvolvida por empresa chinesa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou ontem (3) testes da vacina contra o coronavírus CoronaVac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac.

A liberação havia sido solicitada pelo Instituto Butantan e foi anunciada pelo governador de São Paulo, João Doria, no dia 11 de junho. A anvisa informa, em nota, que a dose deve ser testada em diferentes partes do Brasil.

A vacina está na terceira fase de experimentos, quando já pode ser administrada por um maior número de pessoas. O estudo clínico com ela vai contar com nove mil voluntários, dos estados de SP, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná, além do Distrito Federal.

1 de julho de 2020

Teste de vacina de covid-19 funciona e Pfizer pode produzir 1 bilhão de doses

A vacina experimental contra o novo coronavírus produzida pela gigante farmacêutica Pfizer em parceria com a empresa de biotecnologia BioNTech teve bons resultados em testes com humanos. Segundo a revista Exame, a novidade foi divulgada no site Medrxiv, principal distribuidor de descobertas científicas que ainda não foram revisadas por pares. Os resultados ainda não foram publicados em um jornal científico.

Segundo a publicação, a vacina foi aplicada em 45 voluntários. Ela estimulou a resposta imune dos pacientes saudáveis, mas também causou efeitos colaterais, como febre, em doses mais altas. O imunobiológico foi capaz de gerar anticorpos contra a covid-19 e alguns deles neutralizaram o vírus, o que pode significar que é capaz de parar o funcionamento dele.

Ainda não se sabe, porém, se esse nível mais alto de anticorpos é realmente capaz de gerar imunidade à doença. A Pfizer irá conduzir novos estudos em breve para provar que quem tomou a vacina é 50% menos vulnerável ao vírus.

4 de junho de 2020

Teste de vacina de Oxford contra Covid-19 contará com 2 mil voluntários brasileiros

Dois mil brasileiros participarão dos testes para vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford. A estratégia faz parte de um plano de desenvolvimento global, e o Brasil será o primeiro país fora do Reino Unido a começar a testar a eficácia da imunização contra o Sars-CoV-2.

Os testes serão conduzidos no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em São Paulo, os testes em mil voluntários serão conduzidos pelo Centro de Referência para Imunológicos Especiais (Crie) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com financiamento da Fundação Lemann. No Rio de Janeiro, os testes em outros mil voluntários serão feitos pela Rede D’Or São Luiz, com custo de cerca de R$ 5 milhões bancados pela Rede e sob coordenação do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino.

Dilema da prova de eficácia
Em entrevista exclusiva na quinta-feira (28), a cientista brasileira Daniela Ferreira, que participa do projeto, já tinha adiantado ao G1 o dilema da prova de eficácia: os responsáveis pela pesquisa em Oxford viam com preocupação o impacto da diminuição da curva de casos no Reino Unido na pesquisa. Já naquela época o grupo se organizava para ampliar os testes em uma região com altas taxas de circulação do Sars-Cov-2 para poder acelerar a comprovação da possível eficácia da vacina.