Mostrando postagens com marcador Vacina brasileira. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Vacina brasileira. Mostrar todas as postagens

8 de setembro de 2022

Vacina brasileira contra malária deve ser testada em humanos em 2023, diz USP

Foto: Divulgação

A Universidade de São Paulo (USP), responsável pelo desenvolvimento da vacina contra malária, divulgou em seu site, na última terça-feira (6), que o imunizante deve começar a ser testado em seres humanos em 2023. Segundo o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o antiviral tem como base a proteína quimérica universal.

Quando testada em camundongos, ela conseguiu controlar a atividade do parasita responsável pelo tipo de malária mais comum no Brasil, o Plasmodium vivax. “Os imunizantes recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) têm pouca eficácia no Brasil, porque são contra outra espécie de parasita que tem alta incidência na África. Por isso, estamos ansiosos para começar logo os estudos clínicos, avaliar a segurança e a capacidade dela em proteger a população”, explica a professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP, Irene Soares. Ela também é coordenadora do estudo.

O imunizante está sendo produzido em parceria com a Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos.

1 de setembro de 2022

Vacina brasileira contra covid-19 pode ter testes em humanos em 2023

Foto: Arquivo Pessoal/UFMG

A vacina contra covid-19 desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pode ter os primeiros testes em humanos no início do ano que vem, segundo expectativa dos cientistas envolvidos no projeto. O imunizante SpiN-TEC vem obtendo bons resultados em laboratório e nos testes com animais, e o estudo em voluntários depende, neste momento, do envio de resposta às últimas exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A vacina começou a ser desenvolvida em março de 2020 pelo CTVacinas da UFMG, em parceria com a Fiocruz Minas, e recebeu apoio do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações. No fim de julho de 2021, os pesquisadores deram início ao pedido de autorização para a realização de testes em humanos, e, desde então, discutem com a Anvisa como deve ser o protocolo de testes e as exigências que precisam ser atendidas.

"A Anvisa tem realizado reuniões técnicas para orientar os pesquisadores na instrução do processo e para o cumprimento integral dos requisitos faltantes e necessários para a avaliação da proposta de pesquisa clínica", disse a Anvisa à Agência Brasil.

2 de março de 2022

Vacina brasileira contra a covid-19 deve estar pronta em 9 meses

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIABRASIL

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, disse ontem (1°) que a vacina brasileira contra o novo coronavírus deve estar disponível para uso na população em nove meses. Chamado de RNA MCTI CIMATEC HDT, o imunizante contra a covid-19, começou a fase 1 de teste em pacientes em janeiro.

O imunizante, desenvolvido por pesquisadores brasileiros da Rede Vírus MCTI em parceria com a americana HDT Bio Corp, é financiado pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), e é produzido no SENAI CIMATEC de Salvador (BA).

Os testes de fase 1, autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) também estão sendo em Salvador.

16 de fevereiro de 2022

Covid-19: Fiocruz aprova primeiro lote de vacina 100% brasileira

Foto: Fernando Brito/MS

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) liberou o primeiro lote da vacina contra a covid-19 feita 100% no país. Fabricado em parceria com a AstraZeneca, o imunizante será entregue ao Ministério da Saúde para ser incluído no Programa Nacional de Imunizações (PNI). A aprovação de qualidade ocorreu na segunda (14), mas a informação só foi divulgada nesta última terça-feira (15).

“O primeiro lote de vacinas Covid-19 Fiocruz 100% nacionais foi liberado pelo controle de qualidade nesta segunda-feira. A Fiocruz vem alinhando junto ao Ministério da Saúde a agenda dessa entrega, segundo a demanda da pasta. Outras informações sobre a vacina nacional serão divulgadas em breve”, informou a fundação em nota.

O imunizante é resultado de contrato de transferência tecnológica entre a Fiocruz e o consórcio formado pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. Os primeiros lotes produzidos no Brasil pela fundação usaram ingrediente farmacêutico ativo (IFA) - principal insumo do imunizante - enviado pela China.

27 de março de 2021

Butantan anuncia primeira vacina contra Covid-19 100% brasileira; produção deve começar em maio


A primeira vacina 100% brasileira será produzida pelo Instituto Butantan. O imunizante, batizado de ButanVac, foi anunciado na manhã desta última sexta-feira (26) pelo Instituto, que pedirá autorização à Anvisa para começar os testes clínicos.

“Vamos apresentar hoje a Butanvac, a primeira vacina 100% nacional, integralmente desenvolvida e produzida no Brasil pelo instituto Butantan, maior produtor de vacinas do hemisfério sul e agora se colocando internacionalmente como um produtor de vacina contra a Covid-19”, disse o governador de São Paulo, João Doria.

O imunizante usa um vírus inativado, produzido a partir de ovos embrionários, método já utilizado na produção de vacinas contra a gripe. Segundo o diretor do Instituto, Bruno Covas, a pesquisa já trabalha com o conhecimento adquirido na produção de outras vacinas.

8 de março de 2021

Vacina brasileira em estudo pela Farmacore aposta em proteção de longo prazo


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu informações de três estudos de vacina contra a Covid-19 brasileiras. Um destes imunizantes ainda em fase pré-clínica é da Farmacore Biotecnologia, em parceria com a americana PDS Biotechnology e a Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto. A CEO da Farmacore, Helena Faccioli, explica que a grande diferença deste imunizante, em fase de testes em animais, é a longa duração da ação protetiva. As informações são da CNN Brasil.

“A gente tem testes de longo prazo em animais que mostram que depois de alguns meses, se você expõe de novo os animais ao coronavírus, o corpo ainda produz uma resposta imunológica. Então, ele tem uma duração maior no organismo das pessoas do que outras vacinas. Ela vai proteger por mais tempo”, disse Helena.

Ela explica ainda que já foram submetidos para a Anvisa todos os dados pré-clínicos. Assim que aprovados, a previsão é que neste semestre se iniciem os testes em humanos. “Nós já estamos em negociação com os centros clínicos e já tem uma seleção de quem vai executar o ensaio clínico para a gente", diz a CEO. "Agora, depende da nossa interação com a Anvisa para conseguirmos começar. Mas vai começar neste semestre, certeza”, afirma.

12 de junho de 2020

Vacina brasileira contra a covid-19 será testada in vivo pela Fiocruz


Uma vacina contra a covid-19 será testada em seres vivos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos). O teste será em modelo animal, fase de desenvolvimento chamada de estudos pré-clínicos. A informação foi divulgada em nota, na quarta-feira (10), pela Fiocruz.

“A abordagem do projeto é de uma vacina sintética, com base em peptídeos antigênicos de células B e T – ou seja, com pequenas partes de proteínas do vírus capazes de induzir a produção de anticorpos específicos para defender o organismo contra agentes desconhecidos – neste caso, o Sars-CoV-2 [covid-19]”, explicou a Fiocruz.

Segundo o instituto, essas biomoléculas, identificadas em modelo computacional (in silico), foram produzidas por síntese química e validadas in vitro. Os peptídeos foram acoplados em nanopartículas, que funcionam como uma forma de “entrega”, para apresentar essas biomoléculas para o sistema imune com melhor imunogenicidade e ativar sua defesa.

11 de junho de 2020

Vacina brasileira contra a covid-19 será testada in vivo pela Fiocruz

Uma vacina contra a covid-19 será testada em seres vivos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos). O teste será em modelo animal, fase de desenvolvimento chamada de estudos pré-clínicos. A informação foi divulgada em nota ontem (10), pela Fiocruz.

“A abordagem do projeto é de uma vacina sintética, com base em peptídeos antigênicos de células B e T – ou seja, com pequenas partes de proteínas do vírus capazes de induzir a produção de anticorpos específicos para defender o organismo contra agentes desconhecidos – neste caso, o Sars-CoV-2 [covid-19]”, explicou a fundação.

5 de junho de 2020

Vacina brasileira contra a Covid-19 entra em fase de testes em animais

Pesquisadores do Brasil que desenvolvem uma vacina contra o coronavírus Sars-Cov-2, o vírus responsável pela doença Covid-19, anunciaram que o estudo entrou em uma nova fase pré-clinica. A imunização, que segue um modelo diferente do empregado em outros países será testada em camundongos.

O projeto é liderado por cientistas da Faculdade de Medicina da USP e pelo Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor). A pesquisa é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Após esta fase dos estudos chamados "pré-clínicos", os pesquisadores poderão começar a testar a vacina em voluntários humanos. É neste momento que se identifica qual é a concentração capaz de introduzir uma resposta rápida e duradoura do sistema imunológico da vacina em animais.