17 de outubro de 2015

Ficar sentado por longos períodos não aumenta o risco de morte, segundo pesquisa

Ficar sentado por longos períodos não aumenta o risco de morte e que o hábito de permanecer sentado ou em pé tem um impacto muito semelhante na saúde do organismo, é o que aponta uma nova pesquisa científica publicada recentemente no periódico International Journal of Epidemiology. Esse estudo traz um novo debate aos profissionais da área, pois contradiz o que havia sendo recomendado.
“Qualquer posição fixa que demande um gasto de energia baixo impacta no organismo da mesma forma”, afirmou Melvyn Hillsdon, da Universidade de Exeter e principal autor do estudo. “Nosso trabalho derruba o pensamento atual sobre os riscos à saúde de ficarmos sentados e indica que o problema está na ausência de movimentos em si”, completa. Para chegar a tal conclusão, foram analisados os dados de saúde de 5.132 pessoas, acompanhadas ao longo de 16 anos pelos pesquisadores das Universidade de Exeter e College London, ambas na Grã-Bretanha. Foram avaliadas as informações relacionadas ao tempo passado sentado no trabalho e lazer, além das condições de saúde e o tempo investido em exercícios físicos. Depois de considerarem fatores como idade, gênero, etnia, status socioeconômico, alimentação, tabagismo, consumo de álcool e saúde em geral, os pesquisadores descobriram que o risco de morte dos pacientes não era influenciado pelo tempo que passavam sentados. O estudo concluiu que substituir o tempo sentado, ficando em pé, não alterava o quadro. Ou seja, isso só pode acontecer com a prática regular de atividades físicas.
VN

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