29 de janeiro de 2016

"Não há proibição na realização de Concurso Público em ano eleitoral"; disse Procurador do Município de S. A. de Jesus.

Após a divulgação de concurso público pela prefeitura de Santo Antônio de Jesus, 
feita através das redes sociais pelo prefeito Humberto Leite (PDT), foi gerada uma série de questionamentos e criticas pelo vereador Uberdan Cardoso (PT) que afirmou não haverá concurso antes das eleições. O Procurador Geral do Município Marcel Almeida que está acompanhando toda essa situação em entrevista divulgada por meio da Andaiá FM emitiu esclarecimentos a respeito da realização deste concurso. Para o Procurador não há proibição na realização de um concurso público em ano eleitoral, “de acordo com a Lei 9504 que diz que caso o concurso for homologado até o dia 2 de julho do ano eleitoral os candidatos serão convocados normalmente, caso contrário também haverá a realização da concorrência por que os participantes somente serão convocados no ano posterior”, disse.
Marcel elucidou que Santo Antônio de Jesus havia assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em 2014, que visava regularizar contratos de todas as gestões anteriores que não estavam subsidiados por um Processo Seletivo Simplificado, no TAC visou-se regularizar primeiro os contratos temporários. Já cumprida essa primeira parte o município agora visa cumprir a segunda fase que é a realização do concurso, para isso é necessário enviar um projeto de Lei a Câmara de Vereadores criando esses cargos efetivos, após aprovado o município pode publicar um edital para contratar uma empresa na organização da conjuntura. O Procurador afirmou novamente que Santo Antônio de Jesus já está apta legalmente para realizar este concurso normalmente, com reuniões semanais explicando os passos a serem tomados, “o concurso já é algo concreto, no máximo até o dia 15 de fevereiro, quando retorna a Casa Legislativa, é capaz do projeto de Lei já estar lá”, proferiu. Segundo Marcel, o concurso público será para substituir os contratos temporários por servidores efetivos, ou seja, não haverá um aumento de gasto. “Neste momento, junto à Secretaria de Administração foi feita a análise de quantos cargos necessários por setores e está sendo feito o projeto final com modificações necessárias para incluir essas funções na nova Lei”, concluiu. VozdaBahia

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