Os executivos da Camargo Correa, Dalton Avancini e Eduardo Leite, podem perder benefícios concedidos pela delação premiada por omissão de fatos durante depoimentos. A possibilidade surgiu após a delação do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, citar que a Camargo Correa, além da Queiroz Galvão e Odebrecht, desviou dinheiro de contratos com a subsidiária para pagar propinas a políticos.
Em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF) ainda na primeira fase da Lava Jato, os delatores reconheceram crimes atribuídos a eles pelos investigadores e até desvios na Eletronuclear em Belo Monte, mas não falaram sobre sobre os dutos da Transpetro. De acordo com O Globo, a Procuradoria-Geral da República pode chamá-los para novos depoimentos e, se ficar comprovado que eles mentiram ou omitiram informações relevantes para proteger determinados políticos poderão perder em parte ou em totalidade os benefícios adquiridos com as delações. O MPF deverá deliberar sobre o assunto antes de definir os pedidos de inquéritos que serão enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF) com base nas denúncias de Machado. Executivos da Queiroz Galvão, também citada por Machado, negociavam um acordo de delação, mas não há informações de avanço . O ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e outros executivos da empreiteira estão em processo de delação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário