6 de julho de 2023

Retenção de emendas pelo Ministério do Bolsa Família causa críticas de Lula e cobiça do centrão

Foto: Reprodução Ricardo Stuckert

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias, tem acumulado críticas tanto no Palácio do Planalto como no Congresso Nacional, em relação ao seu desempenho. O centrão tem se incomodado com a demora na liberação de emendas emendas desejadas pelo bloco de partidos de centro e direita.

Além dos líderes do centrão cobrarem aos articuladores políticos do Palácio do Planalto a distribuição do recurso, também há a exigência do cumprimento dos projetos e obras prometidos no período eleitoral. 

O presidente da República Lula expressou sua decepção com o ministro, mencionando a necessidade de maior foco e apresentação de agendas positivas. O Ministério é responsável pelo Bolsa Família, cujo orçamento é de R$ 276 bilhões, sendo maior do que os das pastas da Saúde e Educação. O chefe de estado considera o programa como vitrine importante do governo, e Lula esperava que anúncios benéficos para sua imagem fossem mais frequentes nessa área.
Esta verba, por sua vez, tem sido uma importante moeda de troca nas negociações entre o presidente Bolsonaro e o Congresso, que foram extintas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O Planalto tem utilizado essa parcela do Orçamento para tentar ampliar sua base política.

A ministra do Esporte do Brasil, Ana Moser, também está sendo alvo das mesmas críticas. Assim como o ministro Dias, a chefe da pasta é uma poucas autoridades do governo que ainda estão retendo a verba das antigas emendas de relator. 

*Metro1

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