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31 de janeiro de 2017

Enseada pede a recuperação de estaleiro em Maragogipe à Justiça

A Enseada Indústria Naval (EIN), proprietária do Estaleiro Enseada, em Maragogipe, protocolou na última sexta-feira um pedido de Recuperação Extrajudicial (RE) junto à Justiça do Rio de Janeiro. Segundo a empresa, o pedido objetiva reestruturar a dívida junto à parte dos credores. De acordo com o presidente da empresa, Fernando Barbosa, a empresa tem a receber aproximadamente R$ 3 bilhões e R$ 1,5 bilhão em dívidas. “Este cenário cria alguma incerteza entre potenciais investidores e clientes que nós temos. Há oito meses estamos estudando a reestruturação da nossa dívida”, explicou Barbosa nesta segunda-feira (30), durante visita ao CORREIO.
O presidente da Enseada explicou que o RE é diferente de uma recuperação judicial. “O RE deixa inalterado o controle da gestão e segrega o processo de recuperação a uma operação específica, no caso a da Bahia”, destacou. A RE auxilia ainda no processo de diversificação da Enseada, na medida em que

7 de junho de 2015

Paralisação de estaleiro provoca demissões na Bahia

A rotina dos moradores do pequeno distrito de São Roque do Paraguaçu, em Maragojipe, no Recôncavo Baiano, sofreu um duro golpe nos últimos meses. Em menos de dois anos, a população local saiu da abundância de emprego ao súbito desemprego, com a paralisação das obras e operação do estaleiro Enseada Indústria Naval o único grande empreendimento da região. O projeto foi afetado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, e está parado. Hoje, menos de 200 pessoas trabalham no local apenas para manter os equipamentos em ordem.
No auge da obra, em março do ano passado, 7.360 funcionários estavam empregados no estaleiro, sendo que 87% da mão de obra morava na região.
Só no distrito de São Roque eram mais de mil empregos numa população total de 6 mil pessoas. Quando as demissões em massa começaram, em novembro do ano passado, os moradores locais sentiram em cheio a reversão do cenário. Muitos tinham se endividado para comprar carros, construir ou reformar a casa e agora estão com o nome sujo na praça. Outros investiram todas as economias em negócios próprios que nem puderam ser inaugurados.