O consumidor de energia tem desembolsado bilhões de reais todos os anos para bancar, por meio de sua conta de luz, programas públicos que não têm nenhuma relação com o setor elétrico e que sequer são fiscalizados pelo governo. A lista de penduricalhos cobrados na conta de luz inclui desde ações para beneficiar produtores rurais em atividades de irrigação e criação de peixes até subsídios concedidos a prestadores de serviços públicos de água, esgoto e saneamento. Só no ano passado, essa conta paralela chegou a R$ 4 bilhões. Nos últimos cinco anos, consumiu mais de R$ 17,5 bilhões. O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso exclusivo a um relatório de auditoria, ainda em sigilo, realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A corte investigou detalhes de cada encargo que o cidadão paga ao consumir energia elétrica. O levantamento foi realizado entre janeiro e março, a partir de informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e de dez ministérios responsáveis por programas financiados pela conta de luz. Ao analisar os números, a auditoria concluiu que, em 2017, as despesas com os subsídios "rurais" chegaram a R$ 2,6 bilhões. Financiamentos de programas de irrigação e aquicultura ficaram com R$ 779 milhões, enquanto ações que subsidiam programas de empresas de água, esgoto e saneamento receberam R$ 689 milhões. As informações sobre esses programas são omitidas do consumidor. Na fatura mensal de energia, o que se vêé apenas a cobrança de "encargos", sem a discriminação do que efetivamente é cobrado. Esses recursos, segundo o TCU, equivalem a um quarto do total de gastos previstos na chamada Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que reúne recursos, pagos pelos consumidores via conta de luz, e que financia também programas como o Luz para Todos. Até 2014, o fundo era custeado pelo Tesouro Nacional, ou seja, com o dinheiro dos contribuintes. Depois, passou a ser cobrado diretamente na conta de luz, com o barateamento artificial feito em 2013 pela ex-presidente Dilma Rousseff. Ela renovou concessões de hidrelétricas e transmissoras de energia que, em contrapartida, aceitaram receber tarifas mais baixas pelo serviço prestado. Houve um barateamento artificial momentâneo, seguido de altas sucessivas. Para os auditores do TCU, ficou confirmado "o custeio indevido de alguns subsídios", porque o governo "se utiliza indevidamente da via regulatória" para embutir na tarifa de energia elétrica ações sem relação com o setor, "configurando uma espécie de orçamento paralelo, sem as amarras que regem as finanças públicas".
Mostrando postagens com marcador Pagar. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pagar. Mostrar todas as postagens
1 de abril de 2018
20 de agosto de 2017
Imprensa tem que pagar R$ 30 por pessoa para entrar em evento de Lula
O encontro do ex-presidente Lula em uma churrascaria na cidade de Feira de Santana, na manhã do sábado (19), foi fechado para a imprensa que cobria a caravana do petista. A entrada de qualquer pessoa ao estabelecimento estava condicionada ao pagamento de R$ 30,00.
Quem era abordado na portaria sobre o bloqueio, informava que era uma ordem da organização, no caso, o Instituto Lula.
O veto chegou ao ponto de até a equipe de reportagem da TVE, do Governo do Estado, ser barrada. O secretário de Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues, vendo o imbróglio, lançou da sua carteira uma cédula de R$ 50,00 para que o cinegrafista da emissora estatal pudesse entrar no recinto para fazer imagens.
19 de maio de 2015
Noiva é condenada a pagar R$ 4,8 mil a uma loja por danos causados em vestido
Uma noiva foi condenada a pagar R$ 4,8 mil a uma loja, por ter danificado um vestido alugado para uma sessão de fotos chamada “trash the dress”. A condenação foi proferida pelo 6º Juizado Especial Cível de Brasília, que determinou o ressarcimento da loja pelos prejuízos causados.
Assinar:
Postagens (Atom)