Primeira brasileira nata a ser extraditada pelo País, a contadora carioca naturalizada norte-americana Cláudia Cristina Sobral, de 53 anos, acusada de assassinar o marido, um militar da Força Aérea dos Estados Unidos, há dez anos, em Newton Falls, no Estado de Ohio, irá questionar a medida na Corte Interamericana de Direitos Humanos. Ela desembarcou nos EUA na quarta-feira, 17, em cumprimento a uma decisão inédita do Supremo Tribunal Federal (STF).
A defesa de Cláudia alega que o artigo 12 da Constituição Brasileira diz que a perda da nacionalidade não se aplica quando a naturalização se deu para o exercício de um direito civil no caso de Cláudia, a possibilidade de trabalhar como contadora nos EUA. Sustenta também que o julgamento do caso deveria ser sido feito pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), e não pelo STF, o que tornaria nula a decisão.
O advogado Adilson Macabu afirma que o Brasil está sendo "subserviente" aos EUA, que vem pressionando o País desde a gestão Dilma Rousseff pela