O mesmo filme se repete no
Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, apesar da ação do Ministério
Público do Trabalho (MPT) que pede a regularização do pagamento de salários.
Esta semana, funcionários da unidade, administrada pelo Instituto Fernando
Filgueiras (IFF) e sob a responsabilidade do Governo do Estado da Bahia,
voltaram a denunciar o atraso de dois meses na remuneração de auxiliares,
técnicos, enfermeiros e médicos. O MPT entrou na Justiça em 2017 depois de
verificar em inquérito que a administração da unidade vinha atrasando os
pagamentos de forma repetida e constante desde 2016.
Na ação, o MPT pediu que fosse
concedida uma liminar obrigando a organização social que administra o hospital
a pagar e dia e a ter que arcar com multas em caso de novos atrasos, mas tanto
o juiz Fabiano Veiga, da Vara do trabalho de Santo Antônio de Jesus, quanto o
desembargador Luiz Roberto de Mattos negaram o pedido dos procuradores. O
desembargador. Eles alegaram que a concessão da liminar poderia prejudicar o
IFF. O desembargado afirma em sua decisão que, se fosse concedida a liminar, “o
prejuízo para a litisconsorte, empresa que administra importantes hospitais
públicos, será de difícil reparação.”