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22 de fevereiro de 2024

Milei aumenta salário mínimo em 30% em meio a inflação de 254% na Argentina

Foto: Reprodução/Redes sociais

O governo da Argentina fixou um aumento de 30% no salário mínimo no total entre fevereiro e março, de acordo com o porta-voz da Presidência na terça-feira (20), em meio a uma inflação de mais de 250% ao ano. 

Durante uma reunião realizada na última quinta-feira (15), o Conselho do Salário Mínimo — composto pelo governo, pelas câmaras empresariais e pelos sindicatos, pediu um aumento de 85%. O porta-voz Manuel Adorni firmou que não foi possível um acordo.

"Não foi possível que as partes chegassem a um acordo na discussão sobre o salário mínimo, afirmou. Nesse contexto, acrescentou o porta-voz, "o governo deve arbitrar entre as partes e fixar um salário mínimo", algo que o presidente Javier Milei havia inicialmente rejeitado.

15 de fevereiro de 2024

Inflação anual da Argentina chega a 250% em janeiro, maior número desde 1991

Foto: Unsplash

A inflação anual da Argentina atingiu o índice de 254,2% em janeiro de 2024. O dado foi publicado, nesta quarta-feira (14), pelo Instituo Nacional de Estatísticas e Censos (Indec).

A porcentagem alcançada no último mês foi a maior registrada no território argentino ao longo de três décadas, desde 1991.

Para realizar a pesquisa, o instituto analisou aumentos nos setores de bens, serviços, transporte e comunicação. Com isso, o novo índice é considerado o reflexo de uma desaceleração do mercado em relação a dezembro.

12 de janeiro de 2024

Inflação fecha 2023 em 4,62% e fica abaixo do teto da meta do BC

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) divulgados nesta quinta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estátistica) apontam que a inflação do Brasil em 2023 teve a menor alta desde 2020.

A inflação oficial do Brasil medida pelo IPCA fechou o acúmulo de 2023 em 4,62%, abaixo do teto de 4,75% fixado para a meta de inflação estabelecida pelo Banco Central. Nos dois anos anteriores, o limite tinha sido superior a meta, 2022 (5,79%) e 2021 (10,06%). 

O IPCA perdeu força no ano passado com a trégua dos alimentos. O resultado menor está associado à queda dos preços da alimentação no domicílio (-0,52%). Foi a primeira redução desse subgrupo desde 2017 (-4,85%).

20 de abril de 2023

Após quatro anos, STF julga revisão do FGTS nesta quinta-feira

Foto: Reprodução/Valter Campanato/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar, a partir das 14h desta quinta-feira (20), uma ação que questiona a constitucionalidade dos depósitos feitos no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e sugere a mudança na correção das contas.

Apresentada pelo partido Solidariedade em 2014, a ADI 5.090 propõe a substituição da Taxa Referencial (TR), por um outro índice que seja “constitucionalmente idôneo”. A taxa juros de referência ficou abaixo da inflação diversas vezes, ela constantemente tem um rendimento próximo de zero e já chegou a ficar zerada, como ocorreu em 2017 e 2019. 

A sigla argumenta que a mudança é necessária porque o cálculo do TR “se desvinculou de seus objetivos iniciais (indicar a previsão do mercado financeiro para inflação no período futuro escolhido), para se ater somente à necessidade de impedir que a poupança concorra com outras aplicações financeiras”.

18 de março de 2023

Inflação de produtos ligados à Páscoa sobe 12,21% na Bahia, calcula Fecomércio

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Os baianos terão que gastar um pouco mais na Semana Santa. A inflação de produtos ligados à ceia da Sexta-feira Santa subiu 12,21% no estado no período de um ano, segundo apontou a Fecomércio-BA. O índice é quase o dobro da inflação geral da região, que é de 6,51%.

A grande vilã da Semana Santa dos baianos será a cebola, que teve um aumento médio de 40,95% em 12 meses. A menor oferta prevista no Nordeste e as chuvas de verão na região Sudeste atrapalharam a colheita e a distribuição entre as centrais de abastecimento, proporcionando esse aumento. 

Ainda segundo a Fecomércio-BA, os peixes subiram 1,96% em um ano, abaixo da inflação geral. O arroz, no entanto, ficou 16,28% mais caro. 

O chocolate também está com preço mais salgado. Junto com o achocolatado em pó, ele teve aumento de 22,15% em um ano. Já o chocolate em barra e o bombom subiram, em média, 11,02%.

26 de fevereiro de 2023

Oito em cada 10 reajustes salariais superaram a inflação em janeiro

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Em janeiro, 78% dos reajustes salariais ficaram acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), aponta o boletim Salariômetro, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), divulgado neste último sábado (25). Em janeiro de 2022, essa mesma proporção era de 29%.

Em 14,9% das negociações do primeiro mês do ano, o reajuste ficou igual à inflação. Em 7,1% dos acordos, os trabalhadores tiveram perdas reais no salário. O piso mediano ficou em R$ 1.400.

O Salariômetro registra uma tendência de melhora nos reajustes acima da inflação. Em dezembro, as negociações com ganho real representaram 72,9% do total. Em novembro, a proporção era de 45,3%.

13 de janeiro de 2023

Higiene e alimentos pressionam inflação dos mais pobres em dezembro, diz Ipea

© Valter Campanato / Agência Brasil

As famílias de renda muito baixa sentiram mais o aumento nos preços da economia em dezembro do que as de renda alta, especialmente pelo aumento de gastos com produtos de higiene pessoal e alimentos, informou nesta quinta-feira, 12, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda mostra que a inflação de dezembro foi de 0,71% para o segmento de renda muito baixa e de 0,50% para o grupo de renda alta.

"No caso do grupo saúde e cuidados pessoais, enquanto o principal foco de pressão para as classes de renda mais baixa foi o aumento de 3,7% dos produtos de higiene pessoal, para as famílias de renda alta pesou, sobretudo, o reajuste de 1,2% dos planos de saúde. Já em relação aos alimentos, mesmo diante da deflação de leite e derivados (-1,7%) e das frutas (-1,6%), as altas dos cereais (4,5%), dos tubérculos (5,7%) e dos farináceos (1,4%) geraram um forte impacto sobre a inflação em dezembro, sobretudo das classes de renda mais baixa. Por certo, para o segmento de renda alta, ao contrário do verificado nas demais faixas de renda, a segunda maior contribuição à inflação em dezembro não veio do grupo alimentos e bebidas, mas do grupo despesas pessoais, repercutindo os reajustes de 0,8% dos bens e serviços de recreação", apontou a técnica Maria Andreia Parente Lameiras na Carta de Conjuntura do Ipea.

20 de novembro de 2022

Salário mínimo: corrigido só pela inflação seria R$ 1.285 em 2023; proposta de orçamento é de R$ 1.302

Foto: Agência Brasil

A redução das expectativas oficiais de inflação para o ano de 2022, anunciada nesta semana pelo Ministério da Economia, fez com que o reajuste do salário-mínimo para 2023 incluído no projeto de orçamento que já tramita no Congresso Nacional ficasse acima das projeções do governo atual.

O texto foi enviado ao Legislativo no fim de agosto prevendo um salário-mínimo de R$ 1.302 – 7,41% maior que os R$ 1.212 atuais. 

Esse percentual correspondia à expectativa de inflação para 2022 realizada naquele momento, ou seja, reajustava o mínimo sem prever ganho real para os trabalhadores.

18 de novembro de 2022

Economia reduz estimativa oficial de inflação de 6,3% para 5,85%

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia manteve a projeção para o crescimento da economia este ano e reduziu a estimativa oficial para a inflação. As projeções estão no Boletim Macrofiscal divulgado ontem (17).

A projeção de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou de 6,3% para 5,85%. Mas ainda está acima da meta de inflação para o ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior é 5%.

No ano, o IPCA já acumula alta de 4,7% e, em 12 meses, o índice total está em 6,47%.

16 de setembro de 2022

Governo registra superávit e inflação pode ficar abaixo de 7% em 2022

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, falou ontem (15), em entrevista ao programa A Voz do Brasil, sobre a recuperação econômica pós-pandemia, a geração de empregos no mercado formal e informal e o posicionamento do Brasil no cenário econômico mundial.

Sobre o desemprego, Paulo Guedes afirmou que o Brasil deve fechar 2022 com a taxa de desemprego mais baixa dos últimos 15 anos - por volta de 8%. O ministro disse ainda que outra marca histórica foi atingida em 2022: pela primeira vez, o Brasil conta com 100 milhões de pessoas estão empregadas. “Todos os setores, em todas as regiões, criaram empregos”, complementou.

Segundo o ministro, o governo havia antecipado que os resultados apontados no início de 2022 estavam abaixo das expectativas e que o crescimento ocorreria. “Nós tínhamos avisado que a política econômica brasileira de [seria de] reação - primeiro a pandemia, mantendo reformas estruturais, preservando empregos, salvando vidas, vacinando a população - que isso teria efeito. Nós caímos muito menos do que as outras economias”, explicou.

7 de setembro de 2022

Endividamento atinge novo recorde

© Shutterstock

O número de brasileiros endividados atingiu novo recorde em agosto, passando de 78% para 79% do total de famílias no País, segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Há um ano, esse número era de 72,9%. Da mesma forma, aumentou o porcentual de inadimplentes (aqueles que têm contas em atraso) - de 29% para 29,6% (ante 25,6% em agosto de 2021), também o pior patamar da sondagem, iniciada em 2010.

Esses resultados aparecem num momento de inflação ainda próxima de dois dígitos e de alta de juros, o que compromete o orçamento do brasileiro e, segundo especialistas, pode afetar a trajetória de retomada da economia depois do impacto da covid-19.

"Principalmente depois dos dados do último PIB (referentes ao 2.º trimestre), sabemos que o crédito tem sido uma via relevante para dar suporte ao consumo, tanto que o endividamento vem crescendo desde o ano passado", disse Ízis Janote Ferreira, economista da CNC.

17 de agosto de 2022

Preço da cerveja subiu mais que do que a inflação, diz pesquisa

Reprodução: Divulgação Fotos Públicas

Em julho, o preço da cerveja subiu mais que do que a inflação, depois de 13 meses em que aconteceu o contrário. Mas se a comparação for feita com os índices de variação de preços em 2022 ou nos últimos 12 meses, o resultado inverter. A informação é da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.

A cerveja registrou um aumento nos preços de 0,75% em julho, 3,08% no ano e 8,59% no acumulado em 12 meses, de acordo com dados da CervBrasil. Enquanto isso, o IPCA teve queda de 0,68%.em julho; e alta de 4,77% no acumulado do ano; e de 10,07% nos últimos 12 meses.

27 de julho de 2022

Preço do leite sobe 22% na prévia da inflação julho e acumula alta de 57% no ano

Foto: Leonardo de França/Midiamax/Reprodução

O preço do leite longa vida subiu 22% na prévia da inflação de julho e acumula alta de 57% no ano.

O item foi o que mais influenciou o avanço de 0,13% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) deste mês, que é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador mede a inflação oficial oficial do país.

Com isso, os derivados do leite também tiveram aumento, como o requeijão (4,74%), manteiga (4,25%) e queijo (3,22%).

*Metro1

19 de julho de 2022

Defasagem no Imposto de Renda faz quem ganha menos pagar quase 2.000% a mais

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Um estudo feito pelo Sindifisco Nacional, instituição que representa os auditores-fiscais da Receita Federal, mostrou que a defasagem na correção da tabela do Imposto de Renda (IR) e o aumento da inflação no Brasil tem gerado um aumento histórico da tributação sobre a população com menor poder aquisitivo. A simulação mostrou que uma pessoa que recebe R$ 5.000, após deduções, paga atualmente R$ 505,64 de IR. Se toda a defasagem fosse corrigida, esse valor cairia para R$ 24,73 - uma diferença de quase 2.000%.

Além disso, se houvesse o reajuste, apenas pessoas que ganham acima de R$ 4.670,23 deveriam pagar IR. Ou seja, mais cerca de 12,75 milhões de brasileiros estariam isentos do pagamento, totalizando 23,84 milhões. Atualmente, a isenção é dada apenas a quem ganha até R$ 1.903,98.

Ainda de acordo com a simulação do Sindifisco, o reajuste entre os contribuintes mais ricos, que ganham R$ 100 mil ao mês, a diferença percentual entre corrigir ou não a tabela seria bem menor, de cerca de 5%.

14 de julho de 2022

Órgão ligado ao Senado projeta inflação e dívida mais altas em 2023

Foto: Marcello Casal Jr

A Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado, elevou sua projeção para a inflação em 2023 de 4,2% para 4,8%, além de aumentar também a previsão para a dívida pública. Os números foram publicados no Relatório de Acompanhamento Fiscal (REF) nesta última quarta-feira (13).

Segundo a IFI, a elevação da projeção de inflação para o ano que vem é um reflexo da recomposição das alíquotas dos impostos federais sobre os combustíveis que estão zerados até o final deste ano.

Apesar de aumentar a inflação em 2023, essa isenção colocada neste ano em conjunto com o limite para cobrança do ICMS aprovada pelo Congresso em junho, devem reduzir a inflação para 2022.

13 de julho de 2022

Preço da cerveja deve aumentar nos bares e restaurantes a partir de agosto

Foto: Reprodução

A alta inflação tem atingido os mais variados produtos e serviços de consumo no Brasil e a cerveja não está de fora dessa realidade. No acumulado dos últimos 12 meses, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 11,89%. No mesmo período, a cerveja subiu cerca de 8,4%. 

Empresários de bares e restaurantes, ouvidos pelo jornal O Globo, estimam que os fornecedores do setor cervejeiro devem antecipar os reajustes para agosto - que, normalmente, são feitos entre setembro e outubro. A previsão leva em conta a alta do preço da bebida nos supermercados, que já é de 9,38% em um ano. 

O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, explicou que a cerveja representa de 20% a 60% do faturamento desses estabelecimentos, a depender do perfil de cada um. 

30 de junho de 2022

Ipea revisa inflação para 2022 com aumento de 6,5% para 6,6%

Foto: Reuters/Pilar Olivares/Direitos Reservados

Uma revisão do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) elevou levemente o índice que mede a inflação de 6,5% para 6,6% em 2022. A análise foi feita pelo Grupo de Conjuntura da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que manteve em 6,3% a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

A revisão leva em conta o fato de a inflação brasileira, como ocorre em vários outros países, vir sendo impactada pela aceleração dos preços das principais commodities, que são os produtos agrícolas e minerais comercializados no mercado internacional, “refletindo os efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia sobre a produção e comercialização de petróleo, gás e cereais, além do persistente descasamento entre a oferta e a demanda mundial de insumos industriais”, diz o documento divulgado ontem (29).

A análise considera também os danos registrados em diversas lavouras temporárias, causados pelos eventos climáticos, no início de 2022, e a retomada do setor de serviços, no período pós-pandemia de covid-19. Com essa pressão, a inflação brasileira, medida pelo IPCA, já chega a 4,8% entre janeiro e maio deste ano e, nos últimos 12 meses, acumula alta de 11,7%.

12 de junho de 2022

Consumo de cerveja cresce no país mesmo com inflação e movimento ainda fraco nos bares

 Foto: Érico Andrade/g1

Após mais de dois anos de mesas vazias, o bar do Bigode, em Botafogo, Zona Sul do Rio, voltou a ter movimento no happy hour. Ainda assim, o faturamento não chega nem à metade do que era antes da pandemia.

“Voltou a ter movimento, graças a Deus. Mas, [os clientes] estão frequentando menos e bebem bem menos que antes também”, conta Irenildo Queiroz, conhecido como Bigode.

Bigode é um dos cinco empreendedores que o g1 acompanhou, ao longo de um ano, para saber como estava sendo a luta pela sobrevivência dos negócios em meio à crise provocada pela pandemia do coronavírus. Seis rodadas de reportagens compõem a série. Na primeira, em abril de 2020, Bigode disse que faria de tudo para não demitir seus funcionários. Já na última, em março de 2021, ele disse estar arrependido por tentar manter seu bar aberto.

7 de junho de 2022

Mercado financeiro prevê inflação em 9% neste ano

Foto: Fotos Públicas/Arquivo

O mercado financeiro prevê inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em torno de 9%, neste ano. A estimativa está no Boletim Focus, divulgado nesta última segunda-feira (6) pelo Banco Central (BC).  

A mediana (desconsidera os extremos das projeções) da previsão dos últimos 30 dias prevê inflação em 8,89%. Se for considerado um período mais recente, de cinco dias, a mediana fica em 9%.

Para 2023, a projeção é de que a inflação fique em 4,39% (mediana de 30 dias). Na projeção que considera cinco dias, o índice é 4,5%.

20 de maio de 2022

Com inflação maior que 12%, Guedes diz que "nós já saímos do inferno"

Foto: Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta última quinta-feira (19) que o Brasil já saiu do "inferno" da inflação. A fala ocorre no momento em que o Brasil bate o recorde dos últimos 19 anos no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que atingiu 12,13% nos últimos 12 meses até abril. A taxa é a maior registrada no período de um ano desde outubro de 2003.

No seu discurso, Guedes ainda completou que é "natural" ele continuar no cargo em um eventual segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação em abril registrou alta de 1,06%, a maior para o mês desde 1996.

Além disso, segundo o Banco Central, os analistas do mercado financeiro preveem a inflação em 7,89% ao final deste ano. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,5% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 2% e 5%.